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13/06/2006 - 14h53

França fica no 0 a 0 com a Suíça e jejum de gols já dura 8 anos

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da Folha Online

Os gols que garantiram o único título mundial dos franceses em 1998 --3 a 0 no Brasil-- continuam sendo os últimos marcados pelo país em Copas. Nesta terça-feira, em Stuttgart, a seleção comandada por Raymond Domenech não saiu do 0 a 0 contra a Suíça e ampliou para quatro partidas a série sem balançar as redes.

Sem inspiração nas finalizações, os franceses esbarraram mais uma vez na ansiedade. Henry, Ribéry e Zidane tiveram boas oportunidades, mas abusaram do direito de errar.

Confira ficha técnica, lance a lance e estatísticas

Como adversários, os campeões de 1998 tiveram uma equipe que se privou do direito de atacar durante quase toda a partida. Os suíços raramente atacaram até os 15 minutos da etapa final, mas, diante da falta de competência francesa, passaram a se arriscar mais.

Apesar do pouco interesse em atacar, a equipe treinada por Jakob Kuhn criou as melhores oportunidades do jogo. A primeira foi aos 18min da etapa inicial, quando Barnetta cobrou falta na área e a bola passou por toda a defesa francesa e bateu na trave. Frei, na cara do gol, desperdiçou o rebote.

A outra, aos 20min do segundo tempo, quando Gygax --que substituira Streller-- recebeu de Magni e cabeceou. Barthez defendeu com os pés.

O empate é o terceiro seguido entre as equipes. Nas eliminatórias européias para a Copa do Mundo, os países se enfrentaram duas vezes: a primeira, em Paris, terminou sem gols. A segunda, em Berna, teve placar de 1 a 1.

Com o resultado, França e Suíça ocupam a segunda posição no Grupo G, com um ponto cada. A liderança é da Coréia do Sul, que derrotou a estreante seleção de Togo por 2 a 1.

Os franceses voltam a campo no domingo (18), contra os sul-coreanos, em Leipzig. Já os suíços terão pela frente a equipe togolesa, na segunda-feira (19), em Dortmund.

O jogo

Franceses e suíços começaram a partida trocando passes no meio-campo, sem ameaçar o gol adversário. A primeira chance dos campeões mundiais aconteceu aos 5min, quando Wiltord cruzou da direita e Henry cabeceou para fora.

Nova oportunidade só surgiria aos 14min, quando Vieira chutou após nova bola alçada pela direita. A bola, mais uma vez, passou sobre o gol de Zuberbühler.

A Suíça levou perigo aos 18min, quando Barnetta arriscou de fora da área para defesa tranqüila de Fabien Barthez. O meio-campista era o melhor jogador da equipe e seis minutos depois cobrou falta na trave esquerda da meta adversária. No rebote, Frei --na cara do gol-- chutou por cima.

A França criou boa oportunidade aos 30min, quando Henry, Zidane e Ribéry trocaram passes na entrada da área suíça. O novato finalizou por cima do gol.

Ribéry protagonizou também a melhor chance da primeira etapa. Após falha de Senderos, o francês chegou frente a frente com Zuberbühler, mas tocou para Henry, que chutou em cima da zaga adversária.

Principal nome ofensivo da equipe de Raymond Domench, Thierry Henry deu um susto na torcida francesa quando, aos 40min, deixou o campo após um cruzamento pela direita. O atacante do Arsenal voltou à partida e teve a chance de abrir o placar, mas chutou fraco, nas mãos do arqueiro rival.

A França voltou mais ofensiva na segunda etapa, mas continuava mal nas finalizações. Aos 3min, Vieira chutou da entrada da área e --mais uma vez-- a bola subiu em demasia.

Os suíços, que no primeiro tempo já atacavam pouco, tomaram uma postura ainda mais defensiva e seguraram o resultado com passes no meio-campo. Em uma rara oportunidade, aos 16min, Barnetta avançou pela esquerda e cruzou para Frei. Abidal se antecipou ao atacante e afastou o perigo.

Animados com a falta de precisão dos franceses, os comandados de Jakob Kuhn criaram outra boa chance. Depois de cruzamento de Barnetta, Gygax cabeceou para a defesa de Barthez, com os pés.

Nos minutos finais, as duas equipes pareceram felizes com o empate e preferiram não se arriscar no setor ofensivo, sob pena de proporcionar o contra-ataque ao time rival.

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